domingo, 19 de julho de 2009

Alma Gêmea


Alma Gêmea

Alma gêmea de minha Alma
Flor de Luz de minha Vida
Sublime Estrela caída
das belezas da Amplidão.

Quando eu errava no Mundo...
Triste e só, no meu Caminho,
Chegaste devagarinho
e encheste-me o coração.



Vinhas na Benção das flores
da Divina Claridade,
Tecer-me a Felicidade
em sorrisos de Esplendor!

És meu Tesouro Infinito.
Juro-te Eterna Aliança.
Porque sou tua Esperança,
Como és todo meu Amor!



Alma Gêmea de minha Alma
Se eu te perder algum dia...
Serei tua escura agonia,
da saudade nos seus véus...

Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te entre as flores
da Claridade dos Céus.

quarta-feira, 8 de abril de 2009


Voce viu a chuva de ontem à tarde?
Ela me fez pensar...
Na minha vida e na sua.
Ontem foi mais um belo dia de verão, decorado de luz, calor, cores...
Borboletas vadiavam por entre flores de todos os matizes e passarinhos cantarolavam, rasgando os ares.

Mas, de repente, nuvens escuras borraram o azul do céu e grossos pingos dágua surgiram dispostos a encerrar o espetáculo da Natureza em festa.
O ar se fez abafado, o sol se perdeu nas nuvens, as flores desbotaram na sombra, as borboletas se esconderam...
Mas, curiosamente, estranhamente, notei que os passarinhos, refugiados nas copas das árvores, continuavam cantando!

Quantas vezes, diante dos obstáculos naturais da existência,
nós nos estendemos em longas lamentações
ou num desânimo inútil e nocivo?...

Ou nos perdemos a maldizer a vida,
a reclamar da sorte, a condenar a Deus?...

Abafamos o calor do nosso sorriso num semblante marcado, triste, destrutivo e auto-piedoso.

Esquecemos entre as nuvens o sol da esperança, desbotando a própria personalidade nas sombras egoístas do

Por que comigo?

Quando deveríamos entender que estamos na vida para vivê-la, fruindo suas alegrias, mas também passando por seus tropeços.

Passando por eles, não estacionando neles!

Bom seria que encarássemos a vida como as aves: percebendo os seus obstáculos como chuvas de verão!

Entendendo que, mesmo escondido entre nuvens espessas, o sol radioso - esperança de dias melhores - continua a brilhar, inatingível!

E que, mesmo que a chuva abençoada das privações nos impeça, por hora, os passeios habituais, convidando-nos à viagem para dentro de nós próprios, mais tarde tudo se modifica, o sol volta a reluzir, as borboletas ressurgem e a vida nos chama a vôos mais altos!

Saibamos então cantar nos momentos chuvosos
como nas tardes ensolaradas...

Aprendamos que dificuldade é aprendizado, sofrimento é prova e
dor é oportunidade de crescimento...

Depende de nós!

Cantemos à vida, sempre !

terça-feira, 7 de abril de 2009


Amor combina com liberdade




Havia um homem que possuía muitos pássaros.




Como vivia só, esses animais eram como filhos. Gostava de todos, mas, havia um,que lhe era especial.




Se tratava de um velho canário belga, que ganhara do pai.




O pequenino pássaro, fora o primeiro de sua coleção e durante longo tempo, sua única companhia. Mas um dia , sem motivo, o passarinho, apareceu doente.




De olhar melancólico nunca mais cantara, queria novamente a sua liberdade.

Perceber e aceitar esse desejo eram coisas que não entravam na cabeça do seu dono.




A atitude do companheiro parecia ingratidão: Sempre lhe tratara bem.




Nunca lhe deixara faltar alimento e amor.




No entanto, agora essa! " Não vou soltá-lo" ! Concluiu.




Algum tempo passou, e o animal foi definhando cada vez mais.




Sua morte parecia iminente.




Não tendo outra escolha o velho homem deixou a gaiola aberta.




O canário com dificuldade andou até a portinhola, permaneceu algum tempo hesitante entre ficar e partir, mas, acabou decidindo pela segunda opção.




Aquele foi um longo dia; solitário e triste... Na manhã seguinte, o bom homem acordou com um canto idêntico ao do pássaro que partira.




Abrindo apressadamente a janela deparou-se com o amigo que cantava como nunca havia cantado.




Essas visitas se repetiram ainda durante vários anos.



Com as pessoas acontece da mesma forma. Amor não combina com algemas e prisões.




Quem ama deixa sempre às portas abertas à espera que o amor verdadeiro possa se manifestar.

Viver o presente ]


Viver o Presente

Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal.

Certa tarde, entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge, sorrindo, sentado no altar.



- Por que o senhor sorri ? - perguntou ao monge.





- Porque entendo o significado das bananas - disse o monge, abrindo a bolsa que carregava, e tirando uma banana podre de dentro.



- Esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo, agora é tarde demais.



Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde.



Mostrou-a e tornou a guardá-la.



- Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo



- disse.



Finalmente, tirou uma banana madura, descascou-a, e dividiu-a com meu amigo, dizendo :



- Este é o momento presente.



Saiba vivê-lo sem medo.




Autor desconhecido

segunda-feira, 6 de abril de 2009


SER FELIZ É CORRER RISCOS



Feliz é aquele que saboreia quando come, enxerga quando olha, dorme quando deita, compreende quando reflete, aceita-se e aceita a vida como ela é.

Há quem diga que felicidade depende, antes de tudo, de bastar-se a si próprio; de não depender de ajuda, de opinião e, sobretudo, de não se deixar influenciar por ninguém.

Será mesmo? Você pode imaginar uma pessoa assim?

Lao Tzé dizia: "Grande amor, grande sofrimento; pequeno amor, pequeno sofrimento; não amor, não sofrimento".

Pode imaginar você um homem sem paixão, sem desejos? A felicidade, entendida assim, não seria apenas um engôdo, algo contra a natureza humana?

Evidentemente! Sem amor, sem paixão, que sentido teria a existência?

A felicidade é proporcional ao risco que se corre. Quem se protege contra o sofrimento, protege-se contra a felicidade.

Quem se torna invulnerável, torna sem sentido a existência.

O homem feliz aceita ser vulnerável. O homem feliz aceita depender dos outros, mesmo pondo em risco sua própria felicidade.

É a condição do amor e de todas as relações humanas, sem o que a vida não teria sentido.

Jean Onimus

Eu quero!


Quero o amor.
Dizem que se acabou.
Em esquinas e becos perdeu-se.
Na banal via do sexo sem mel.

Fundiu-se, e se foi, sem se quer dizer adeus.
À Deus, Acabara sem deixar rastros.
Adeus, sem explicar como ou por que.
Eu quero... Não sexo amor, eu quero...

Embocas de virgens, em colos de putas, se foi.
Na banalização, sou teu hoje, amanhã não.
Sou carne agora, nas vontades sem explicar.

Porque me negar? Se o sexo e amor sem ilusão
Porque não amar, se amor e só verbo
Eu quero... Sexo não amor, eu quero...


Andreas Lobato

sexta-feira, 3 de abril de 2009

http://animado.org/categorias/saudades/imagens/saudade037.gif